12 fevereiro 2013

Algumas mulheres têm medo de casar

Fonte:Arca Universal
Por Tany Souza

Há muitas gerações, homens e mulheres são criados de forma diferente: a menina tem que aprender tudo de casa, limpar, cozinhar, organizar. Já os meninos têm que aprender a ser “machos” desde pequenos, então, podem jogar bola, deixar o tênis jogado na sala, até porque arrumar tudo é papel da mulher.
Com a evolução da sociedade, a mulher ganhou um novo espaço: o profissional. Agora, ela tem várias atividades, o de mulher, esposa, mãe e, por que não, ajudar a trazer dinheiro para casa? “Foi esta nova opção de vida que trouxe à mulher o medo de ser dependente financeiramente de alguém. Não é exatamente o medo de casar, mas sim o de deixar o seu trabalho para cuidar da casa e dos filhos”, explica a psicóloga Heleni Gimenes.
O aprendizado de como ser mulher e homem, inserido desde criança, traz com ele alguns paradigmas, que são difíceis de transpor. “A mulher sabe que, ao casar, enfrentará um homem machista, que chegará cheio de manias que podem incomodá-la. E não é sempre que ela estará disposta a ensinar o que a mãe deveria ter ensinado: de ser mais participativo”, exemplifica a psicóloga.
Segundo ela, a mulher quer casar com um companheiro e não com um marido. “E é isso que não é sempre que a mulher está disposta a ensinar. Ser marido é colocar em prática todo o lado machista imposto na criação, ou seja, a mulher terá um ajudante, de vez em quando, que ainda fará as atividades com má vontade. Um companheiro é diferente, ele divide as atividades, e faz porque entende que, assim como ele, ela também trabalhou o dia inteiro e precisa de auxílio.”
Foi esta dificuldade que Talita Machado sentiu ao se casar. “Eu trabalhava o dia inteiro e, quando chegávamos em casa, ele largava o tênis na sala, assistia televisão e não era capaz de lavar um copo. E isso me incomodou de tal forma que eu tive que conversar com ele e explicar que eu não era empregada ou mãe dele, que a casa era dos dois e ambos deveriam fazer tudo. Realmente, eu fui obrigada a adestrá-lo e a ensiná-lo a ser meu companheiro.”
E é esta disposição de ensinar, que não se encontra em todas as mulheres. “É isso que também traz o medo de casar, porque ela sabe que pode se frustrar lá na frente, caso ele não seja o companheiro que ela tanto procurou”, aponta Heleni.
O futuro
Para que este medo de se casar não perdure, é necessário que as mães contemporâneas eduquem de forma diferente. “E isso significa ensinar os meninos a ser parceiros, manter as coisas organizadas, lavar louça, enfim, fazer coisas que no futuro, eles tenham que saber ou por necessidade ou para ajudar a sua futura esposa”, finaliza a psicóloga.

06 fevereiro 2013

Último Inimigo



Inimigos não faltam: miséria, solidão, doenças, desemprego, infelicidade amorosa, vícios, dívidas, problemas familiares, etc… Eles são inúmeros, mas todos podem ser vencidos.
Contudo, de todos os inimigos, o maior é a morte. Algumas pessoas têm consciência disso, mas outras ainda não sabem que a morte é um inimigo.
A morte vem para sadios e doentes; jovens e idosos; ricos e pobres. Ela pode chegar a qualquer hora e lugar, seja na rua, em casa, no trabalho, no hospital, no avião, na igreja… Ela não avisa antes de chegar, para a morte, o local não faz diferença.
O grande problema é que as pessoas têm se preocupado em vencer outros inimigos, dando prioridade aos seus problemas e têm ignorado o maior de todos, que e a morte.
Quando chega o momento de enfrentá- la, a prioridade de vencer os outros inimigos faz a pessoa ser vencida por ela.
 O último inimigo a ser destruído é a morte. I Coríntios 15.26
Significa dizer que depois da morte não há mais o que vencer. Ela deve ser vencida agora e o sacrifício para mantê-la vencida deve ser diário.
A frase: Uma vez salvo, salvo para sempre é um engano do diabo.
Por isso o Senhor Jesus disse: ” Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.”  Lucas 9. 23
Mas, se ela chegar agora, neste momento, quem será o vencedor? Ela ou você?
Para os vencidos pela morte ainda há o dano da segunda morte, que é o lago de fogo.
“ Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz as igrejas: O vencedor de modo algum sofrera dano da segunda morte “. Apocalipse 2.11  

05 fevereiro 2013

Grupo de rock “encarna entidades no palco”



Qual o limite entre a brincadeira e a blasfêmia? O grupo musical Gangrena Gasosa, do Rio de Janeiro, inventou o estilo musical “saravá metal”. Vinte e dois anos atrás decidiram que seus integrantes assumiriam no palco os nomes e as características de entidades de religiões afro-brasileiras.

A formação atual conta com os vocalistas Zé Pelintra e Omulú, Exú Caveira na guitarra, Exú Lúcifer no baixo, Ogum na bateria e Pomba Gira na percussão. Pode parecer agressivo, mas é exatamente esse o objetivo da banda.

Eles já lançaram vários CDs e estão prestes a divulgar nos cinemas um DVD duplo, que mescla um documentário com um show recente num bar de São Paulo chamado “Clube Inferno”. O filme/DVD chama-se “Desagradável” e foi realizado pela ‘BlackVomit Filmes’.

As letras do grupo fazem invocações e brincam com vários elementos culturais. O primeiro CD, de 1993, foi “Welcome to Terreiro”, que trazia músicas como “Exu Noise Terror”. Em 2000, gravou o CD “Smells Like a Tenda Espírita”, uma brincadeira com a música “Smells like teen spirit”, do Nirvana. Nesse disco está a canção “Centro do Pica-Pau Amarelo”, em que a letra faz com que os personagens de Monteiro Lobato virem uma entidade de Umbanda. O disco mais recente do grupo, de 2012, chama-se “Se Deus é Dez Satanás é 666”.

Mas nem todo mundo acha a brincadeira engraçada, “Já deixamos de tocar em festivais cheios de bandas de black metal por conta dos organizadores dizerem que ‘mexemos com forças muito negativas”, conta o vocalista.

Ao fazer um balanço dos 22 anos de carreira, ele conta: “Já teve ex-integrante que quase morreu atropelado depois de ser puxado por uma Pomba Gira para a linha do trem, centro de macumba próximo ao Garage que teve que parar as atividades na hora do show da banda por conta de só descerem espíritos malignos na hora da saída de santo, possessões, perseguições das Igrejas aos shows do grupo, motorista de van dormindo ao volante, quase fomos expulsos do programa Jô Soares enfim, esse monte de bandalheira será detalhado no DVD que, de tanta história, deve ser duplo”.

Mesmo assim, em breve o Gangrena irá fazer a sua 2ª turnê europeia. Eles comemoram o apoio dos fãs que financiaram as gravações do DVD em esquema crowdfunding, em que cada um doa uma quantia de dinheiro voluntariamente.

Sua maior queixa é ver que hoje em dia os brasileiros estão mais religiosos e “caretas”. Igrejas já fizerem inclusive campanhas contra suas apresentações em certos lugares. Eles encontram dificuldades para fazer apresentações como antigamente, em que acendiam despachos no palco e jogavam cachaça e farofa sobre os expectadores. 

Com informações O Globo e Gazeta do Povo.