Bondade – Complemento da beleza
Abigail era uma mulher bondosa. Ela compreendia e aceitava os hábitos perversos do marido. Ela se apresentou a Davi com respeito, bondade e cortesia. Com sua atitude, demonstrou deferência pelo marido e pelos demais ao assumir a responsabilidade pela falta de hospitalidade dele.
Rute, a moabita, era uma mulher mansa, cuja a perseverança complementava sua beleza. Ela foi bondosa para a sogra mesmo quando Noemi estava dominada pela amargura e pela autopiedade. Seu caráter forte e modos afáveis foram, por fim, recompensados com um marido devotado e com uma descendência importante.
Ter experimentado o amor e o perdão de Deus deve aumentar a sensibilidade da mulher quanto às necessidades dos outros. Uma atitude condescendente ou rancorosa não é exemplo de bondade. Os cristãos são desafiados a ser bondosos, compassivos, misericordiosos e perdoadores.
Cada serva deve refletir o Reino de Deus por meio de suas palavras. Palavras sábias são bondosas, mas palavras tolas são prejudiciais. Os cristãos também são admoestados a falar com bondade e verdade. Palavras podem ferir o coração e destruir uma reputação ou um relacionamento. Ser bondosa é exibir o amor de Deus e transmitir seu cuidado ao mundo necessitado.
Como um fim em si mesmo, a bondade, assim como a simpatia, não passa de uma atitude agradável desenvolvida com esmerada determinação para fazer coisas com o objetivo de ganhar o favor da família e dos amigos. Em outras palavras, é apenas um polimento ou refinamento exterior. No entanto, se essa bondade é fruto de um caráter piedoso, que brota de um coração comprometido com o Senhor, então esse encanto torna-se uma ferramenta para levar outros ao Salvador e para servir a Cristo no Reino. Uma mulher “bondosa” assim com certeza será louvada.
D. Rita Reis ( http://ritaluzioreis.com)
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