22 setembro 2011

"Aparelho mede mau hálito e aponta tratamento ideal"




Bactérias na boca podem causar inúmeras doenças





Fonte : arcauniversal.com
Há pouco tempo era difícil diferenciar a halitose habitual, aquela que todas as pessoas possuem ao acordar, da doença halitose. Mas isso mudou com algumas pesquisas. O Centro de Excelência no Tratamento da Halitose, em São Paulo, por exemplo, desenvolveu um aparelho chamado Oralchroma que ajuda no diagnóstico.
O odontologista José Augusto Negrão explica que o aparelho é um pouco maior que uma caixa de sapato, com sensores que medem os gases emitidos pela boca e identificam quais os tipos de bactérias em ação. “O resultado do exame sai entre 15 e 20 minutos, e o paciente tem que levá-los para o dentista interpretar e prescrever o tratamento adequado”, explica Negrão
Outros aparelhos similares possuem "halímetros", que medem o hálito através da raspagem de saliva, obtenção de cultura de bactérias da língua para identificação, entre outros métodos.
O Oralchroma cria parâmetros que classificam o índice de halitose em sete níveis e determina o quanto o problema é grave e as premissas necessárias para a realização do tratamento. "A novidade é que a partir do laudo e de um questionário auxiliar de diagnóstico, conseguimos saber o grau de halitose e as questões do organismo que podem interferir no processo. Para cada índice de halitose foi criado um tipo de tratamento específico, que atuará de maneira eficaz na eliminação ou controle da doença", diz o odontologista.
Outros males
A doença gengival (periodontite), que provoca halitose, pode causar gastrites, úlceras gástricas e refluxo, que infecta o revestimento mucoso do estômago e está presente na placa dental, chamada de tártaro. Além desses problemas, as bactérias da boca podem causar inúmeras doenças como miocardites, doenças do fígado, doenças renais e problemas oculares. “Algumas pessoas, por exemplo, podem ter periodontite e precisar fazer tratamento das gengivas e dos dentes para eliminar o mau hálito. Muitas vezes, a eliminação das cáries e problemas dentários já faz com o paciente tenha um hálito melhor”, completa Negrão.
Segundo a Associação Brasileira de Halitose, o mau hálito é um problema presente em 70% da população, e suas consequências vão muito além do cheiro desagradável, que pode provocar baixa auto-estima, dificuldade e medo nos relacionamentos. A boca é uma porta de entrada para todo tipo de infecções.

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